José Luís Peixoto nasceu em Galveias (Ponte de Sor), a 4 de setembro de 1974. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Depois disso, exerceu atividade docente durante alguns anos, posto o que se consagrou por inteiro à escrita literária, à cronística e à literatura de viagens.
A notoriedade de Peixoto começou a ser construída, quando, em 2001, lhe foi atribuído o Prémio Literário José Saramago, contando apenas 27 anos. Depois disso, recebeu muitas outras distinções, designadamente: Prémio Cálamo (Espanha, 2007), Prémio de Poesia Daniel Faria (Portugal, 2008), Prémio Libro d'Europa (Itália, 2013), Prémio Oceanos (Brasil, 2016) e The Best Translation Award (Japão, 2019). As traduções dos seus livros estendem-se por cerca de 30 idiomas.
Para além da ficção narrativa literária, José Luís Peixoto é autor de seis livros de poesia e de dois livros de viagens, Dentro do Segredo - Uma Viagem na Coreia do Norte (2012) e O Caminho Imperfeito (2017). Coordenou a obra coletiva Journey to Portugal Revisited (Fund. José Saramago/Turismo de Portugal; https://www.journeytoportugalrevisited.com/en/ ). Colabora regularmente como cronista e ensaísta em jornais e revistas (entre outros: Jornal de Letras, Artes e Ideias, Visão, GQ, Time Out, Notícias Magazine).
Principais títulos da produção narrativa de Peixoto: Morreste-me e Nenhum Olhar (2000), Uma Casa na Escuridão (2002), Cemitério de Pianos (2006), Abraço (2011), Galveias (2014), Em Teu Ventre (2015) Autobiografia (2019) e Almoço de Domingo (2021). Nestes e ainda noutros relatos aqui não mencionados, avulta o propósito de renovar a representação da ruralidade alentejana e a composição de relatos de índole testemunhal e autobiográfica, incluindo a figuração de personalidades históricas.
