Sinopse
Com o romance Todos os Nomes de José Saramago, surge a ideia de fusionar música e teatralidade em forma de crónicas dançadas.
Transitar o universo dos seus personagens, questionar o posicionamento ético destes frente às oposições construção/desconstrução, verdade/mentira e vida/morte, sugere a Pinillos a possibilidade de conjugar a sua linguagem com a de outros coreógrafos em Nuestros Nombres, título que dá nome a este espectáculo. Recorre-se a uma proposta repleta de obras musicais, com o ponto de partida no período romântico acompanhado de Tchaikovsky, Rachmaninov, Liszt, Saint-Saëns ou Schubert, até chegar aos nossos dias com Astor Piazzolla.
Desde o homem que se enamora de uma mulher desconhecida até ao destino inevitável de uma morte segura, tudo se encontra presente em Nuestros Nombres.
Longe de se encerrarem no presente para falar do que somos e dos tempos que vivemos, Filipa de Castro e Carlos Pinillos, acompanhados pelo Trio Scherzo, propõem uma obra de caráter íntimo, demonstrando que a estética estilizada da dança clássica continua a ser um elemento poderoso de comunicação no momento de plasmar com honestidade a essência do que o ser humano sempre representou.
Por muito que o tempo passe, nunca nada muda a não ser Nuestros Nombres (do programa)
Ficha técnica
Título: Nuestros Nombres
Direção artística: Carlos Pinillos e Filipa de Castro
Cenografia: Carlos Pinillos
Coreografia: Carlos Pinillos, Remi Wortemeyer, Andreas Heise, Carlos Labiós, Gonçalo Andrade
Figurinos: Micaela Larisch, Carlos Pinillos, Sascha Thomsen, Remi Wortemeyer
Música: Tchaikovsky , Schubert, Piazzolla, Liszt, Carrapatoso, Schumann, Bach
Músicos: Mercedes Cabanach (piano), César Nogueira (violino), Nuno Cardoso (violoncelo)
Bailarinos: Filipa de Castro e Carlos Pinillos
Voz: Julio Martín da Fonseca, Leonor Pinto Coelho e Teresa Roque
Duração: 75 minutos
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