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LOURENÇO. António Apolinário. De Madame Bovary ao Primo Basílio: a singularidade bovarista de Luísa

LOURENÇO. António Apolinário. De Madame Bovary ao Primo Basílio: a singularidade bovarista de Luísa

 

Autor: António Apolinário Lourenço

Artigo publicado na revista Letras de Hoje, EDIPUCRS, n.º 4, outubro-dezembro de 2012: 413-419.

Resumo:Publicado em 1856 na  Revue de Paris e editado em volume no ano seguinte, O Primo Basílio instituir-se-á, nas décadas seguintes, como modelo narrativo do romance naturalista. Claramente inspirado no livro de Flaubert, tanto no que respeita à estrutura narrativa, como à tematização do adultério feminino, O Primo Basílio não é, no entanto, uma imitação servil da obra-prima do mestre francês, pois Eça de Queirós consegue construir ficcionalmente no seu romance um mundo possível que o leitor facilmente identifica, tanto geográfica como socialmente, com a capital portuguesa. Recebido pela crítica coeva, tanto em Portugal, como no Brasil, com um misto de entusiasmo estético e repulsa moral, o livro de Eça distingue-se também de outras obras suas contemporâneas com tema semelhante pela inusitada sensualidade da sua protagonista feminina, Luísa.

Palavras-Chave: Bovarismo; Gustave Flaubert; Eça de Queirós; Madame BovaryO primo Basílio.

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